domingo, 4 de setembro de 2011

Flauta Transversal

 flauta transversal, por vezes chamada de flauta transversa ou simplesmente de flauta, é um aerofone da família das madeiras. É um instrumento não palhetado, possuindo um orifício por onde o instrumentista sopra perpendicularmente ao sentido do instrumento.

Apesar de atualmente ser fabricada em metal, em sua origem, ela era é de madeira. Por esta razão, até hoje, a flauta transversal é classificada nas orquestras como um instrumento pertencente ao grupo das madeiras.

Registro e extensão

extensão normal (registro) da flauta é de três oitavas, do Dó4 (Dó central no piano) ao Dó6, mas flautistas experientes podem chegar até o Dó7. Algumas flautas modernas permitem também emitir o Si3.
Há também outros tipos de flauta transversal, como o piccolo, cujo registro começa uma oitava acima da flauta transversal comum, a flauta baixo, cujo registro começa uma oitava abaixo da flauta transversal comum, e a flauta alto, que começa em Sol3. Há também o pífaro, muito usado na música tradicional de diversos países, cujo registro pode varia muito conforme a tradição cultural considerada. As vezes a flauta pífaro é usada como aprendizado para transversal, porém sua sonoridade é diferente da transversal e se assemelha à doce.

Técnica

Na flauta, a emissão do som é relativamente fácil, levando ao virtuosismo quase espontâneo no que diz respeito à velocidade. Não tão fácil é obter um som vibrante sem ser vulgar no forte ou inconsistente no piano. As dificuldades de execução apresentam-se também pela natureza heterogênea dos registros, tanto tem timbre, quanto em volume de som. O agudo é potente e brilhante, e o grave, aveludado e de difícil emissão. O controle da embocadura, por se tratar de um instrumento de embocadura livre, deve ser minucioso, já que pequenas alterações no ângulo do sopro interferem bastante no equilíbrio da afinação.

Recursos comuns na flauta transversal

A flauta sempre foi um instrumento muito privilegiado no que diz respeito a recursos e ornamentos. Grande parte dos recursos musicalmente conhecidos são executáveis na Flauta, salvo as particularidades e dificuldades inerentes ao próprio instrumento.
  • Vibrato - introduzido pela escola francesa, é feito a partir do diafragma, semelhantemente ao vibrato vocal. Existe também a possibilidade de realizar o vibrato utilizando-se das chaves em forma de anel presentes em algumas flautas. O abuso do vibrato por parte de flautistas leva a interpretações erradas, tocando em vibrato passagens que deveriam soar limpas e serenas.
  • Glissando - consiste em "deslizar" entre as notas, seja por meio das chaves ou por alterações na embocadura.
  • Harmônicos - feito ao mudar a embocadura e a direção da coluna de ar, obtendo uma nota diferente da que seria a da digitação fundamental. O timbre é mais doce e etéreo do que o da nota "real".
  • Beatboxing - Consiste em tocar uma melodia realizando o beatboxing ao mesmo tempo - Técnica moderna que se tornou famosa recentemente, ao ser executada pelo artista Greg Pattillo.
  • Multifonia - consiste em solfejar e tocar ao mesmo tempo, o resultado é um som cortante e agressivo. (técnica moderna)
  • Frullato - pronuncia-se a letra "R" (sem voz) enquanto toca, dando à nota uma intermitência. (técnica também conhecida por Fluterzung e sempre foi característica própria deste instrumento, mas seu uso se tornou mais evidente em recentemente)
  • Polifonia ou Nota dupla - através de pesquisa foram descobertos alguns intervalos de notas possíveis de se emitir na flauta usando digitação especial e de um sopro mais "difuso", de forma a permanecer entre dois sons harmônicos. (técnica moderna)

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